segunda-feira, 4 de outubro de 2010

esse cara

Chego assim sem avisar, mas trago boas novas: venha tragar do sangue que trago. Eu trago seu ar, sim, espero apertar mãos, mas aperto apenas uma vez os lábios em direção a seus olhos... tão apertados e camuflados. Infantis e criminosos. É exatamente assim como falo, disponha minha ronda com quem vive em minha natureza, quem olha nos olhos e sussurra as verdades mais doloridas. Ofereço escolhas e meu sangue, e depois, já propomos acordos de dois, de sonho e sono. Zum zum zum, são os mosquitos chamando, minhas mãos procurando e vitórias sem glórias.
Não não não, eu decifro seu olhar, e dou tempo pra pensar... é o risco que se corre. Eu corro por fora e crio expectativas em potenciais. Tantos guerreiros se formam...
Vamos por agora guardar o tempo. As respostas vêm depois.

Nenhum comentário: