Por quem os sinos tocam? Onde dobram os papéis? Qual elo desata? Quem voa, foge, corre?
Por aqui, todas as frases dizem muito, poucos entendem. Quem chega esta acompanhado do amor. Aquele mesmo amor que passeava por praias desertas e não cumprimentava ninguém (?).
Embaralho, voz que canta, mãos que tocam. Balé e psicologia. Em outros campos, verdes campos, girassóis escondem pedras e sorrisos mostram dentes. Boca doente.
Não é aqui, abraços não são pra mim. Quem chama, clama, espera abrigo. Sem riso, num barco que passa pra lá. E lá é onde ninguém se acha.
Ervas, frutas, rum, sangue, índios, troca, terra, dinheiro estrangeiro.
Embaralho, troco e no fim da noite morenos desejos de um REI.
Erva daninha ornamental, fotografias que não captam sorrisos perfeitos. A vida que eu crio ou a que sai de mim. É vida.
Não há possibilidade de fugir do biográfico. Do eu, mim e aqui.
Língua pra que te quero?