terça-feira, 6 de janeiro de 2009

loucuras de uma mente pertubada

Ela sonhou com ele. Era um ambiente claro, neutro, silencioso. Luzes altas, paredes sóbrias. Antes de entrar deu leves toques na mesa avisando da sua presença. Ninguém permitiu sua entrada, nenhuma voz se manifestou. Mas era a sua vez e ela entrou.
Encontrou dois olhos de um azul tão profundo, cabelos vastos de um branco limpo, o silencio da troca de olhares. E se olharam infinitamente, sem dizer uma palavra, apenas se olhavam.
Conduzida à cadeira pequena, pernas pro ar, pinças e contagem até três. Havia uma troca ali, uma confiança inexplicável. Sem nomes, sem endereços, sem telefone.
Ao acordar, e agora? tudo certo, tudo mal?
Mais tarde, numa conversa, quando veio a descobrir seu nome, quando lhe veio à memória sua fisionomia, seus cabelos brancos, seus olhos que poderiam ser azuis (e eram). A dúvida.
O que significava aquilo? Um sonho involuntário com quem pode ser. E pode? será?

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