segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

como não podia ser

De repente destoou, secou, caiu. Antes disso brilho, sincronia, pandeiro. Sem êxito. A missão foi abortada já no princípio, falta de comunicação, falha na comunicação.
Não há vagas. Berram pela pessoa anónima, repudiam o deslumbramento. Alguém há de ver a liberdade nos olhos de quem desabafa. Ainda sem a confiança que nunca buscou, chamarizes pro silencio, concha, interior. Lanças aquilo que lhe aflige, que murmuram no seu ouvido, extravasa, abra a boca e sobreviva, conviva, interaja, pertença! A difícil tarefa de pertencer. Aceite o que é pra você aquilo que dizem olhando nos seus olhos.
Desconstrua, reconstrua, construa. Põe pra fora aquilo que a esmaga. Feche a porta, abra a janela pro mundo.
Deixe ele dançar, deixe ele transar com sua mente. Há alguém menos importante do que você? Não vale dizer que tudo acabou num final sem beijo e sem amor. Desvie da afetação e perca o sol reinante pulsando o sangue latino.
Pequena como grão, brilhante como vaga-lumes velhos e cansados. Você ainda sabe dos encontros por baixo dos lençóis? Dos livros largados nas mentiras, na preguiça, sem observação?
Então, o que você vai querer? No cardápio opções há muito revisadas, medo do novo e fome vencida.

Nenhum comentário: