domingo, 30 de novembro de 2008

num dia desses

O cinema é tudo, roteiro é quebra-cabeça, direção é poder. Caço olhares pelas ruas, não encontro descanso em nenhum. Minha força de outrora vinha de meus olhos quase fechados e agora, na fraqueza, não sei bem se eles estão abertos ou cerrados.
Vãs atitudes e vontades alheias. Aquilo que me segue eu já ultrapassei, corro longe entre as folhas que flutuam no vendaval. Sei que a chuva chega, que a folhas descansam no chão, que pingos grossos lavam por aqui, imundam outros cantos, criam lama.
Cadeiras vazias preenchem a sala, cabeças vazias esvaziam a sala.
O cinema é livre, quase que livre da ética pois a considera universal. Ética universal. Se não houvesse o dilema ético a vida não teria graça nem seria de graça.
Chamo alguém em pensamento. Deixo marcas em meus dedos, números de 0 a 9 que disco sem parar. Mas ninguém atende.

Um comentário:

Tati Tavares disse...

Chegô cheganu! A moça tem talento!
Daqui há alguns dias, blogueira viciante. Afinal, não somos nós q adoramos os vicios, eles é que nos veneram. Seja bem-vinda a mais uma possibilidade de expandir sua cadeia de vícios.