quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Na quarta feira de cinzas ele virou sociólogo.

Método falho, relógio atrasado, ponto de ônibus quase vazio, ônibus quebrado, céu nublado e chuva de ar condicionado.
Entre 11:30 e 13:00 todos os barulhos me chamam atenção. Depois disso, meus ouvidos trabalham em vão. Aquele meu olhar perdido conservo assim, sem culpa se alguém ainda terá pena de mim. Olhar perdido no concreto, no final do dia, fechado numa piscada de brinde de cerveja.
E continua com pessoas estranhas à mesa numa comemoração que não é minha mas, já foi. Brindes de mãos tremulas, estomagos vazios e preenchidos de vento. Luzes de farol, ostras que não se abrem e solitários na ponte alagada. O rio subiu e 10 mil sem teto sentindo os pingos cairem.
A liberdade de botequim, os jardins de paisagismo, cadeiras e mesas azuis e amarelas. Na janela, chuva.

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