segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Mudanças

Não tenho a quem chamar nos momentos de solidão.
Ando satisfeita, mas infeliz.
Eu durmo com o travesseiro da desconfiança
e me cubro em lençóis de lágrimas.
Dessas coisas que o dinheiro não paga,
nem compra.
Ao menos, respeite meu suor
que é meu trabalho
é meu dinheiro
era meu desapego.
Quem posso chamar?
Esse sinal de ocupado,
Minha solidão,
O choro que não choro...
Mudanças, venham me libertar.

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