segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Zunido de vento parado, de tão forte que grita nos faz ficar estáticos olhando tudo ao redor passar. Se ainda tenho amigos - se alguma vez os tive, peço que me orientem, me alumiem, pois não há fundo em tal poço e se não posso parar, aliviem um pouco meu peito.. pesado.
Mas ainda admirado, tanto cansado, persistente e esperançoso. Ai! A vida tá osso! Mas rôo pelas pontas, lascando sem carinho, com respostas secas e lanças.. sem lançar flechas. Muito complicado, o futuro chegando sem avisar e o tempo da terra que gira gira grila gira grita...girou. Calma, peço sem pensar, e depois rio por dentro, ter calma é impossível! E então eu acredito no que ele diz: O importante é parecer.. Mas se pareço o que não sou, tamanha contradição, nunca serei compreendida. Nem mesmo se uma única vez eu me mostrar verdadeiramente, ah, esquizofrenia de seguir e ainda parecer com tantas, tantos, um reflexo à cada espelho.
Quero saber do andarilho de bom coração, me conte o que for bom! Quero encontrá-lo virando a esquina, quando estiver distraída contando moedas, lendo letreiros en passant.
Vai passar?


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